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RADIOLOGIA CONVENCIONAL, DIGITAL E COMPUTADORIZADA

O exame de raio-X convencional é o precursor dos exames de imagem. Graças a ele foi possível estudar por dentro alguns segmentos do corpo humano e identificar alguns tipos de lesões sem a necessidade imediata de intervenções cirúrgicas. De maneira geral, o raio X é indicado para investigação de suspeita de fraturas ou fissuras nos ossos, tumores e outras massas, e inflamações. O estudo de vasos sanguíneos e estruturas do aparelho digestivo também pode ser feito com o auxílio de meios de contraste. Quando se utilizam imagens obtidas a partir da interação da radiação ionizante com o paciente, espera-se que esta apresente qualidade de modo a minimizar os erros de interpretação e identificação de estruturas, possibilitando diagnóstico mais preciso e com a menor dose. Uma imagem sem qualidade adequada deve ser repetida e há alguns custos envolvidos neste processo que devem ser evitados, e o principal é a duplicação de dose em um mesmo paciente. Ao mesmo tempo em que o serviço de Radiodiagnóstico é planejado, o Programa de Controle de Qualidade deve ser elaborado, seguindo as várias fases de desenvolvimento: Testes de aceitação: esta é uma etapa compulsória após a instalação de equipamento novo de modo a verificar o desempenho do aparelho em relação a determinados parâmetros; Testes de rotina: esta é a parte importante e essencial do Programa de Controle de Qualidade que incluem: (a) Padrões e critérios de qualidade de imagem, (b) Assentamentos de testes e tabelas de exposição, (c) Definição de todos os parâmetros essenciais a serem monitorados: desempenho do gerador de raios X e dispositivo de limitação do feixe (colimador), receptores de imagem: filmes e/ou placas de imagens digitais, cassetes, intensificadores de imagem, grades, câmara escura e equipamento processador, sistema digitalizador de imagens; equipamento de visualização (monitores e negatoscópios); 3. Avaliação dos resultados em testes de rotina: isto é necessário de modo a se aplicar às medidas corretivas necessárias e a manutenção preventiva.

O Programa de Qualidade proposto pela STAFF é elaborado seguindo as periodicidades estabelecidas para os testes de avaliação de segurança e qualidade citados na Instrução Normativa Nº 90 “Garantia da Qualidade e da Segurança em Sistemas de Radiografia Médica Convencional”. Os ensaios de qualidade são executados de acordo com protocolos nacionais oficiais ou internacionais dos quais o Brasil seja signatário nas seguintes periodicidades:

Testes de Controle de Qualidade para Serviços de Radiologia Periodicidade
Exatidão dos Indicadores da Distância Foco-Receptor; Aceitação
Exatidão do Sistema de Colimação; Semestral
Alinhamento do Eixo Central do Feixe de Raios-X; Semestral
Alinhamento de Grade; Semestral
Integridade dos Detectores; Anual
Valores Representativos de Dose (DEP); Anual
Exatidão do Indicador da Tensão do Tubo de Raios-X; Anual
Reprodutibilidade da Tensão do Tubo de Raios-X; Anual
Exatidão do Tempo de Exposição; Anual
Reprodutibilidade do Tempo de Exposição; Anual
Reprodutibilidade do Kerma no Ar; Anual
Linearidade do Kerma no Ar; Anual
Reprodutibilidade do Controle Automático de Exposição (CAE); Anual
Compensação do Controle Automático de Exposição para Diferentes Espessuras; Anual
Rendimento do Tubo de Raios-X; Anual
Camada Semirredutora (CSR); Anual
Resolução Espacial; Anual
Artefatos na Imagem; Anual
Uniformidade da Imagem; Anual
Exatidão do Indicador de Dose do Detector; Anual
Distorção Geométrica; Anual
Efetividade do Ciclo de Apagamento; Anual
Qualidade da Imagem; Anual
Integridade dos Chassis e Cassetes; Anual
Diferenças de Sensibilidade entre as Placas de Fósforo; Anual
Borramento da Imagem; Anual
Contato Tela-Filme; Anual
Vedação da Câmera Escura; Anual
Levantamento Radiométrico Ambiental Quadrienal
Radiação de fuga do Cabeçote. Quadrienal
Controle de Qualidade dos Acessórios Radiológicos Periodicidade
Luminância do Monitor para Diagnóstico ou Laudo; Anual
Luminância dos Negatoscópios para Diagnóstico ou Laudo; Anual
Uniformidade da Luminância dos Monitores e Negatoscópios para diagnóstico ou Laudo; Anual
Iluminância da Sala de Laudos; Anual
Integridade dos Acessórios e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s); Anual
Procedimentos Integrantes do Programa de Garantia da Qualidade da Imagem em Radiologia Geral
Assentamentos de Testes e Tabelas de Exposição;
Índice de Rejeição de Radiografias;

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