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RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA (HEMODINÂMICA)

A radiologia intervencionista comporta intervenções diagnósticas e/ou terapêuticas guiadas por acesso percutâneo ou outro acesso, executadas geralmente sob anestesia local e/ou sedação, usando a imagem fluoroscópica para localizar a lesão ou o local de tratamento, tendo a fluoroscopia as funções principais de monitorar o procedimento e controlar e documentar a terapia. É um dos procedimentos de radiodiagnóstico que emitem maiores doses aos pacientes e no qual a exposição à radiação dos profissionais é mais crítica. O acesso percutâneo é realizado com cateteres que são guiados pelo médico. A condução do cateter ao local de tratamento, assim como todo o procedimento diagnóstico e terapêutico, são realizados sob fluoroscopia, cujas imagens são mostradas em monitores dentro e fora da sala. Além da posição relativa do tubo de raios X, a exposição é proporcional à técnica utilizada durante o procedimento, a parâmetros tais como a tensão utilizada (kV), a corrente (mA), as taxas de doses, o tempo de fluoroscopia, entre outros. Por outro lado, em radiologia intervencionista deve-se prestar especial atenção à qualidade da imagem obtida, devido aos pequenos calibres e diversas densidades das estruturas e tecidos em estudo. Assim sendo, a otimização das práticas em radiologia intervencionista é um aspecto crítico que não pode ser ignorado. Os procedimentos de controle de qualidade são uma ferramenta do processo de otimização da proteção radiológica das práticas, mediante a monitoração dos diversos parâmetros que influenciam o desempenho do equipamento, as doses ministradas ao paciente e aos trabalhadores, e a qualidade da imagem. O controle de qualidade possibilita a monitoração e a manutenção da qualidade necessária para os fins diagnósticos ou terapêuticos do procedimento intervencionista em questão.

O Programa de Qualidade proposto pela STAFF é elaborado seguindo as periodicidades estabelecidas para os testes de avaliação de segurança e qualidade citados na Instrução Normativa Nº 91/2021 “Garantia da Qualidade e da Segurança em Sistemas de Fluoroscopia e de Radiologia Intervencionista”. Os ensaios de qualidade são executados de acordo com protocolos nacionais oficiais ou internacionais dos quais o Brasil seja signatário nas seguintes periodicidades:

Testes de Controle de Qualidade em Radiologia Intervencionista Periodicidade
Mínima Distância Foco-Pele; Aceitação
Integridade dos Acessórios e Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo; Semestral
Qualidade de Imagem Semestral
Sinal Sonoro no Modo Cine (Registro ou Gravação); Anual
Máxima Taxa de Kerma no Ar; Anual
Exatidão do Indicador da Tensão do Tubo de Raios-X; Anual
Reprodutibilidade da Tensão do Tubo de Raios-X; Anual
Exatidão de Tempo de Exposição (Tempo Acumulado); Anual
Camada Semirredutora (CSR); Anual
Reprodutibilidade do Controle Automático de Intensidade; Anual
Exatidão do Indicador do Produto Kerma x Área (Pka); Anual
Valores de Taxa de Dose nos Modos Baixo, Normal e Alto; Anual
Resolução Espacial no Modo Fluoroscopia; Anual
Resolução Espacial de Baixo Contraste no Modo Fluoroscopia; Anual
 Alinhamento do Eixo Central do Feixe de Raios-X; Anual
Exatidão do Sistema de Colimação; Anual
Distorção Geométrica; Anual
Reprodutibilidade do Tempo de Exposição; Anual
Reprodutibilidade da Exposição; Anual
Linearidade do Kerma no Ar com o mAs; Anual
Rendimento do Tubo de Raios-x Anual
Levantamento Radiométrico Ambiental Quadrienal
Avaliação da Radiação de Fuga do Cabeçote Quadrienal
Procedimentos Integrantes do Programa de Garantia da Qualidade da Imagem em Fluoroscopia
Assentamentos de Testes e Modos de Operação;
Implementação de Padrões de Controle de Procedimentos Radiológicos com Fluoroscópico;
Implementação das Recomendações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para Proteção do Paciente e do Trabalhador em Fluoroscopia;

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